terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Uma Análise (Sucinta) de Sherlock Holmes

Bom dia!

Guy Ritchie, Robert Downey Jr. e Jude Law. No minímo improvável, e foi esse trio que fui conferir ontem à noite.

Aproveitei meu último dia de férias da faculdade e fui assistir o mais novo filme do detetive Sherlock Holmes, dirigido por Guy Ritchie e protagonizado pelo astro de "Iron man" e o astro pop Jude Law. A única crítica que tenho a fazer é sobre a distribuição do filme no Cinemark do Extra Anchieta - somente dublado. Enfim, tive que assistir dublado mesmo, mas fora esta experiência linguística pouco substancial foi uma boa maneira de fechar as férias.

Sobre o filme:

A fita começa nos mostrando uma cena de ação protagonizada pelos dois mocinhos, que conseguem logo no início do filme resolver mais um caso de forma perfeita, levando mais um bandido, desta vez o Lorde Blackwood, à prisão. Até aí tudo normal, mas o filme fica estranho quando após ser enforcado o tal Lorde "volta" do mundo dos mortos e começa a tocar o terror em uma Inglaterra em pânico. Aí que entram nossos heróis para salvarem e restaurarem a paz, desmascarando de uma vez por todas Blackwood.

Bom, a história não é nada de novo, mas é bem escrita e tem um bom desenvolvimento. Mas o que realmente chama a atenção no filme é como o Guy Ritchie trabalhou os dois personagens principais. Um Sherlock fã de luta livre, que passa os dias fazendo experimentos e testando-os em seu cachorro e que pouco se relaciona com outras pessoas, além de, como sempre, ser um gênio irônico e sedutor, além da ótima forma como ele mostrou um lado cômico do personagem. Já o Watson, discreto e  um verdadeiro partido, bom moço, um médico, inteligente, e diligentemente fiel à Holmes.

Bato palmas as atuações, não esperava menos de dois grandes atores como o Robert e o Jude, fizeram bem os papéis aos quais foram incubidos, e em uma possível sequência são aposta garantida. E só para registrar, parabéns à doce e delicada Rachel McAdams que vem crescendo bastante em suas atuações desde o notável "The notebook", desta vez ela fez o papel de Irene Adler, ladra e "par" romântico de Holmes, se é que podemos assim chamar, o mais adequado seria dizer "objeto de desejo" dele?

É uma experiência definitivamente prazerosa ver como a mente do nosso detetive funciona de forma, no minímo, excêntrica, e como no fim ele faz as coisas se encaixarem, fazendo-nos perceber que o quebra-cabeças é mais simples do que imaginávamos, e como o mesmo disse sobre um de seus experimentos, "Consigo achar ordem no caos".

Outro ponto a se comentar positivamente são os ambientes, apesar de escuros, bem coloridos quando permissível, e extremamente cinzas quando se pede, e o modo como as cores foram minunciosamente trabalhadas neste filme me faz gostar ainda mais dele e admirá-lo.

And the Oscar goes to...

E agora vamos falar da única indicação do filme ao Oscar: Melhor trilha sonora.

Ao que tudo indica a estatueta deve ficar com a animação "Up - Altas aventuras", merecidamente diga-se de passagem. E o máximo que pode acontecer é este prêmio ficar com "Avatar" . Mas de qualquer forma "Sherlock Holmes" concorre nesta categoria, e é uma vitória ao filme, que foi bem produzido, certeiramente dirigido e certamente divertirá platéias e mais platéias ao redor do mundo, é mais um filme que não será mais esquecido no enorme mundo da sétima arte.


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Até mais.

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